terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Campanha Contra os Saques dos Nossos Minérios




Campanha Contra os Saques dos Nosso Minérios
A FEAB também está incerida nesta luta.

Juventude Organizada....
Contra o Minério de Sangue....

5 comentários:

  1. A Amazônia possui um grande potencial em biodiversidade,
    recursos minerais, culturais, saberes e conhecimentos próprio de seus
    povos. Todo este potencial tem sido ameaçado desde que os olhos dos
    piratas e ladrões europeus e norteamericanos para cá se voltaram. A
    parte da região amazônica em território brasileiro vem perdendo de
    forma acelerada as suas riquezas para atender os interesses dos países
    que representam o centro do capitalismo.
    No sul e sudeste do Pará, a frente de destruição da natureza com a
    expansão do capital se dá com grande intensidade a partir do inicio da
    década de 1970, com abertura de estradas, inicio da construção da
    hidrelétrica de Tucurui, avanço da pecuária, extração de madeiras e
    implantação de infra-estruturas para exploração mineral.
    O resultado do avanço dos interesses de grupos empresariais
    (pecuaristas, madeireiros, empresários do ramo do comércio e da
    siderurgia e mineradoras) tem sido o surgimento do trabalho escravo,
    do assassinato de trabalhadores e trabalhadoras rurais, a destruição da
    natureza, a acumulação econômica por poucos, inchaço das cidades,
    extermínio da juventude, aumento da exploração da força de trabalho,
    da prostituição, da violência, e do tráfico de drogas.

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  2. O que é a campanha?

    A Campanha Contra o Saque dos Minérios é um grande esforço
    contra o atual modelo de apropriação dos recursos minerais no Brasil, a
    partir de iniciativas desenvolvidas nas regiões sul e sudeste do Pará,
    articulada com outros movimentos no Estado, em outros Estados da
    federação e a nível internacional.
    São iniciativas que procuram levar o povo brasileiro a compreender
    que não é admissível ficarmos assistindo o furto de nossos minérios,
    feito por empresas nacionais e internacionais possibilitadas através de
    concessões feitas pelo governo federal, com a visão cega de apenas de
    geração de divisas.
    São iniciativas que procuram sensibilizar o povo brasileiro para uma
    grande mobilização local e nacional em defesa de nosso patrimônio e
    de nossa soberania sobre o destino de nossas riquezas, que possam
    derrubar o mito de que a mineração é geradora de desenvolvimento e
    progresso.
    São iniciativas que possam agregar os mais diversos setores da
    sociedade para uma luta permanente contra o atual modelo, construir
    forças para dizer NÃO e dar um BASTA na situação, envolvendo
    principalmente as populações que estão sendo atingidos pelos
    problemas da mineração com maior intensidade. Que estão no centro
    do furacão.

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  3. Porque a campanha?

    A campanha se faz necessária por entendermos que por falta de
    uma política regulatória para a exploração mineral que garanta
    benefícios para as populações, principalmente do entorno dos
    projetos, ela se dá de forma espoliatória e beneficia apenas as
    empresas, com a geração de irreparáveis problemas sociais e
    ambientais.
    O que as empresas pagam para o governo através de compensação
    financeira é uma migalha, que varia de 1 a 3% do lucro líquido, que fica
    12% com o governo federal, 23% com o Estado e 65% com os um
    municípios onde está encravada a jazida. Não queremos compensação,
    mas sim, o lucro que hoje vai para os bolsos dos acionistas que
    controlam as ações preferenciais.
    Por o governo incluir o minério como mais uma comodittie do rol das
    que podem gerar divisas para o país, mas não como um bem que possa
    agregar valores no local da mina fortalecendo outras unidades
    produtivas, como a agricultura familiar, é que se faz oportuna e
    necessária a campanha.
    Uma iniciativa, para evitar, enquanto há tempo, os desmatamentos,
    a destruição de cavernas, a proliferação de crateras, a poluição das
    águas superficiais e subterrâneas, um desastre ecológico, a
    desterritorialização do campesinato e o fim de nossas riquezas
    minerais em um tempo tão curto, sem que futuras gerações possam
    usufruir deste bem natural.
    Para criarmos um marco regulatório para mineração que leve em
    consideração a alteração na forma de arrecadação da compensação e
    defina a forma de aplicação desta, porque hoje os governos usam como bem querem; que leve em consideração a consulta prévia às
    populações sobre se querem ou não a implantação do projeto; que
    reduza o poder das empresas mineradoras e do Estado sobre as
    populações proprietárias ou posseiras dos solos; e que a exploração
    mineral deixe de ser apenas para geração de divisas, mas sim para
    geração de benefícios para a população.

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  4. Como será desenvolvida a campanha?

    A campanha será desenvolvida em municípios do sul e sudeste do
    Pará, no campo e nas cidades, através de reuniões, encontros,
    seminários, debates, estudos, panfletagem, visitas à locais de extração
    e transformação de minérios, divulgação na mídia.
    Serão potencializados os usos dos mais diversos espaços de
    concentração de pessoas como, escolas, praças, ruas de área
    comercial, igrejas, eventos, feiras...
    Serão usados as mais diversas linguagens como filmes, cartazes,
    peça teatral, músicas, poesias, panfletos, jornais impressos, internet...

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  5. Quem participa da campanha?

    Inicialmente a iniciativa é de várias entidades dos movimentos
    sociais e populares da região que já se articulam historicamente contra
    as mazelas da consolidação do capital, mas a campanha é aberta para
    qualquer outra entidade ou pessoa que queira contribuir e concorde
    com os princípios que a norteiam.
    As entidades que tomam a iniciativa: CPT, MST, MAB, CEPASP, FEAB,
    MTM, Pastorais Sociais, Movimento Debate e Ação, Coletivo
    Amazônida de Formação e Ação Revolucionária, Movimento dos
    Atingidos pela Mineração, STTR de Canaã dos Carajás, Justiça nos
    Trilhos.
    Não possuímos sede específica para a campanha, quem se
    interessar deve procurar uma destas entidades ou seus
    representantes, nos municípios onde atuam.

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Bate Papo - FEAB MARABÁ